O horário de verão no Brasil já faz parte da nossa rotina. Alguns dizem amar por poderem aproveitar mais as horas com a luz do dia, outros já não gostam tanto pelo fato de nosso relógio corporal sentir por alguns dias a diferença em acordar “uma hora mais cedo”. Em Malta também há uma mudança […]
O horário de verão no Brasil já faz parte da nossa rotina. Alguns dizem amar por poderem aproveitar mais as horas com a luz do dia, outros já não gostam tanto pelo fato de nosso relógio corporal sentir por alguns dias a diferença em acordar “uma hora mais cedo”.
Em Malta também há uma mudança de horários. Normalmente a partir do fim de outubro o relógio é ajustado para o horário de verão, porém a mudança é conhecida como Daylight Savings.
Muitos foram os cientistas que tentaram implantar o horário de verão, e toda essa história começou no ano de 1784 com Benjamin Franklin, nos Estados Unidos. Apesar de na época ainda não existir eletricidade, sua intenção era economizar cera das velas utilizadas para iluminação – o projeto foi rejeitado pela sociedade e pelo governo.
Em 1898, um neozelandês chamado George Vernon Hudson publicou alguns artigos sobre a reivindicação do horário de verão, já que também percebeu que em determinado período do ano o dia clareava antes da população acordar, mas não obteve sucesso.
Alguns anos depois, em 1907, o mesmo conceito foi adotado por um britânico que tentou persuadir o governo, mas também não obteve sucesso, porém deu início a uma campanha chamada ‘Desperdício da luz diurna’, que chamou a atenção de outro cientista e grande personalidade – Winston Churchill.
Foi apenas em 1916, após um ano do falecimento de Churchill, que a Alemanha durante a primeira guerra mundial decidiu adotar o projeto do cientista com o objetivo de economizar carvão, sendo o primeiro país a ter de fato utilizado o conceito.
O Brasil fez seu primeiro teste do horário de verão em 1931, porém apenas adotou a medida como regra em 1985, utilizando-a todos os anos desde então, sempre começando no terceiro domingo de outubro e finalizando no terceiro domingo de fevereiro.
Já em Malta, o Daylight Savings (Horário de Verão) teve sua primeira aplicação no ano de 1916.
O objetivo da utilização do horário de verão é minimizar o consumo de energia durante os horários de pico, normalmente durante o fim da tarde – horário que as pessoas chegam em suas casas após o trabalho e tendem a utilizar grande parte de seus equipamentos elétricos.
Com o ajuste do relógio, as pessoas acabam aproveitando mais a luz natural fazendo com que lojas, espaços públicos e as lâmpadas de casa sejam ligadas mais tarde economizando assim uma hora de eletricidade.
Em Malta, apesar de também existir o horário de verão, durante o ano as horas de luz no verão são maiores do que no Brasil, e a mesma coisa acontece no inverno, tendo um período noturno maior.
Durante o inverno em Malta, a luz do dia nasce por volta das 7:15 e começa a escurecer já por volta das 16:40.
Já durante o verão, a dia já estará claro por volta das 5:30 e começará a escurecer em torno das 20:30.
A maior dificuldade não será a mudança de horários em si, e sim a combinação entre os horários entre Malta e o Brasil, já que durante o seu intercâmbio ou sua viagem provavelmente irá querer manter contato com a sua família, amigos ou trabalho no Brasil, porém fazendo uma boa programação não terá muita dificuldade.
De novembro a fevereiro que é normalmente quando inicia e termina o horário de verão no Brasil, a diferença de horário entre os dois países é de 3 horas. Agora que não existe mais horário de verão no Brasil, a diferença fica de 4 horas.
Ao término do horário de verão em fevereiro até o fim de março, quando se inicia o horário de verão em Malta, o fuso entre Brasil e Malta aumenta para 4 horas.
Já em março quando se inicia o período de Daylight Savings em Malta, a diferença entre os dois países aumenta para 5 horas e permanece dessa forma até o fim de outubro.
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Ter antecipadamente uma ideia sobre as horas de diferença que terá que enfrentar te dá um período maior para que se programe e não tenha problemas com a comunicação.
No Brasil não haverá horário de verão a partir de 2019, o que resulta em uma mudança no fuso entre os dois países, portanto de novembro de 2019 a fevereiro de 2020 o fuso horário entre Brasil e Malta será de 4 horas.
Também em Malta, está sendo cogitado que o horário de verão seja estabelecido para o ano inteiro, portanto com os dois países aplicando as novas leis, a diferença de horário entre Brasil e Malta será a mesma durante todo o ano: 5 horas.
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