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Os encantos de Valletta, a capital de Malta

Com uma pluralidade artística, cultural e histórica, Valletta é uma joia maltesa que mescla o antigo com o novo numa mistura unicamente mediterrânea. Os encantos de pequena cidade se estendem por gerações e os mais diversos gostos, e no artigo de hoje você confere o porquê de todo o deslumbramento pela capital!    Contexto histórico  […]

Com uma pluralidade artística, cultural e histórica, Valletta é uma joia maltesa que mescla o antigo com o novo numa mistura unicamente mediterrânea. Os encantos de pequena cidade se estendem por gerações e os mais diversos gostos, e no artigo de hoje você confere o porquê de todo o deslumbramento pela capital! 

 

Contexto histórico 

Apenas 454 anos dividem a antiga Malta daquela que conhecemos hoje, já que anteriormente a esse período a cidade de Valletta ainda nem existia e a capital do país era Mdina! Dá pra imaginar a ilha sem o fascínio e formosura de Valletta? Pois é! 

O território onde hoje se encontra Valletta era uma nua porção de terra situada no Monte Sceberras, localizado entre dois portos naturais, e sediava apenas uma pequena e primitiva torre de vigia – mais tarde restaurada e batizada de Fort St Elmo. E assim foi até a chegada dos Cavaleiros de São João.

  • Os Cavaleiros de São João receberam os mais variados nomes ao longo do tempo, mas o que é relevante dentro da história de Malta é saber que eles são uma Ordem cristã, a mais antiga do mundo, que se constituiu como uma organização hierárquica, de valores militares e hospitalares.
  • E por serem uma Ordem que atuava a serviço de proteção e defesa, alguns de seus integrantes foram convidados pelo monarca Carlos V, em 1530, para conter os ataques que Malta estava sofrendo dos turcos otomanos. Dessa forma, se instalaram nas Three Cities (Vittoriosa, Senglea e Cospicua) e construíram os fortes defensivos presentes por lá até hoje. 

Retornando à história de Valletta, a cidade começou a ser planejada em 1566 (ela foi a primeira cidade planejada de toda a Europa!) graças ao visionário Grão-Mestre Jean Parisot de la Valette, que era um integrante da Ordem.

Após vencerem o Grande Cerco, la Valette percebeu que a ilha precisava de defesas adequadas para manter seu domínio, bem como um lugar para cuidar dos soldados feridos durante as Cruzadas.

Assim, traçou um plano para a construção de uma nova cidade na península de Sceberras. Teve o apoio do Papa Pio V e Philip II da Espanha, que mostraram interesse no projeto, financiaram as obras e emprestaram os serviços de Francesco Laparelli, engenheiro militar responsável por todo o delineamento da cidade.  

Valletta recebeu esse nome em homenagem ao Grão-Mestre que a idealizou, e se tornou capital em 1570, substituindo Mdina que já havia perdido muito de suas atrações. No mesmo período, houve um movimento de pessoas de todos os cantos da ilha migrando para a então capital para viver dentro de suas fortificações seguras. 

E mesmo após a Segunda Guerra, onde forças alemãs e italianas bombardearam incansavelmente a cidade e destruíram grande parte de seus monumentos, Valletta se reergueu, foi reconstruída e hoje é um prestigiado centro turístico e cultural reconhecido pela Unesco como um Patrimônio Mundial. 

 

Design e arquitetura

A cidade foi toda construída com objetivo de defesa contra invasões, e assim, cada detalhe por lá é milimetricamente pensado.

Diferentemente do praticado nas outras cidades da ilha, que consistia em ruas e becos irregulares e sinuosos, Laparelli optou por projetar Valletta em grades retangulares e ruas retas. Segundo ele, essa disposição auxiliava nos combates.

Outro detalhe que, se você conhece Valletta provavelmente já deve ter notado, é que à medida que se aproxima das bordas da cidade as ruas parecem “cair” abruptamente, o que tornava difícil a manobra das tropas inimigas. As escadas, cujas dimensões são mais curtas do que o tamanho padrão, foram feitas de forma a permitir que os cavaleiros com armaduras pesadas pudessem subir os degraus.

Apesar de Laparelli ter sido o primo na construção da cidade, em meados de 1570 deixou Malta e foi substituído por Gerolamo Cassar, que trouxe referências do novo estilo de construção praticado em Roma, e foi responsável pela Sacra Infermeria, a St. John’s Co- Cathedral e Auberge de Castille. 

Apesar da arquitetura de Valletta ser essencialmente barroca, de cor creme e amarelada, o que também se vê são traços de comunidades religiosas italianas, influências otomanas e norte-americanas que os Cavaleiros trouxeram de suas viagens.

Além disso, há uma forte presença católica presente na arquitetura: só em Valletta são 25 igrejas, fora as dezenas de esculturas de santos espalhados nas esquinas das principais ruas. 

O domínio do Império Britânico por mais de 150 anos também respingou nas construções de Malta, já que eles usaram a arquitetura para afirmar seu poder e controle sobre a ilha, em especial à capital. Algo que pode ser notado nas cabines telefônicas vermelhas espalhadas pelas ruas e também pelas caixas de correio tipicamente britânicas. 

 

Principais ruas de Valletta

Longe da gente resumir Valletta a apenas duas ruas: desbravar a capital vai muito além disso! No entanto, é inegável o papel especialmente turístico que a Republic Street e a Merchant Street carregam. 

Enquanto a Republic Street divide a cidade exatamente ao meio em seu comprimento e é uma das mais largas e movimentadas, é na Merchant Street que o comércio de pechincha rola solto, sendo uma atração imperdível. 

Para uma visita completa, comece pela Republic Street, cujo maior fluxo origina-se no portão principal de Valletta (próximo à Triton Fountain) e caminhe tranquilamente por toda a sua extensão.

São cerca de 900 metros abarrotados de cafés, restaurantes, pontos a serem contemplados e muitos comércios, dos locais aos internacionais, alinhados lado a lado. A rua é destinada a pedestres, com uso extremamente limitado de veículos, como os carros administrativos, então aproveite! 

A Merchant Street é uma paralela, igualmente popular e visitada, com foco no mercado de rua artesanal tradicional maltês, além de roupas, joias e outros souvenirs. Ela é também o seu caminho para a St. John’s Co- Cathedral e o Grand Master’s Palace.

 

Como se locomover por Valletta

Você logo de cara perceberá que a principal forma de locomoção em Valletta é a pé. Ao chegar na cidade, de carro ou ônibus, verá que na entrada já estão situadas importantes atrações e as principais ruas de circulação de pedestres, bem como o terminal rodoviário.

Apesar da capital não ser extensa, territorialmente dizendo, as ruas têm uma certa inclinação e exigem roupas confortáveis/bons calçados.

Mas se você prefere um pouco mais de conforto, para isso estão à disposição os ônibus, E-cabs/Taxify, carros alugados, bicicletas e patinetes. Vale ter em mente que os ônibus não entram no centro de Valletta, se concentrando apenas nos arredores e fazendo os trajetos mais longos, de ponta a ponta, assim dizendo. 

 

Atrações que você precisa conhecer em Valletta

  • Auberge de Castille
  • Caffe Cordina
  • Casa Rocca Piccola
  • Church of Our Lady of Victories
  • City Gate
  • Embassy Shopping Complex
  • Fort St. Elmo
  • Grand Harbour Cruise
  • Grand Master’s Palace
  • Independence Monument
  • Lascaris War Rooms
  • Malta5D
  • Manoel Theatre
  • MUZA – The Malta National Community Art Museum
  • National Library of Malta
  • National Museum Of Archaeology
  • National Museum of Fine Arts
  • Palace Armoury
  • Royal Opera House
  • St George Square
  • St. James Cavalier
  • St. John’s Co- Cathedral
  • St Paul’s Pro-Cathedral
  • The Malta Experience
  • The New Parliament
  • Three Cities
  • Triton Fountain
  • Upper and Lower Barrakka Gardens
  • Victoria Gate
  • War HQ Tunnel
  • War Museum

 

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