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[MEU INTERCÂMBIO] De Malta à Berlim: como organizei minha viagem

Sem dúvidas um dos melhores períodos durante o meu intercâmbio foi quando passei 4 dias na capital da Alemanha: Berlim! O motivo? Basicamente para tentar realizar o sonho de ver neve (e eu consegui!), mas o engraçado mesmo é que acabei pagando língua por ter subestimado tanto aquela cidade. Hoje, indico a experiência a quem […]

Sem dúvidas um dos melhores períodos durante o meu intercâmbio foi quando passei 4 dias na capital da Alemanha: Berlim! O motivo? Basicamente para tentar realizar o sonho de ver neve (e eu consegui!), mas o engraçado mesmo é que acabei pagando língua por ter subestimado tanto aquela cidade.

Hoje, indico a experiência a quem quer que seja e sigo com a esperança de poder voltar para lá um dia e conhecer melhor cada cantinho dessa cidade tão cheia de originalidade.

Quer saber como planejei e fiz essa viagem low cost? Me acompanha!

 

Passagens

Tudo começou lá no finalzinho de dezembro de 2018, quando eu e uma amiga estávamos passando vários perrengues com o inverno de Malta (risos) mas queríamos mesmo era passar frio com elegância em outro país.

Decidimos então procurar passagens pela Ryanair e eis que encontramos Berlim! Detalhe: essa companhia tem voos por toda a Europa e oferece, tanto no site como no aplicativo, uma opção chamada Localizador de Tarifas, que seleciona as passagens mais baratas. Na mesma época, uma conhecida havia conseguido passagens a 10 euros para a França!

A nossa viagem para Berlim ficaria 26 euros (ida e volta) para 4 dias na cidade. Checamos a previsão do tempo para o período, que apontava neve, e já nos animamos muito com a ideia. Viagem agendada para dali a 30 dias, teríamos tempo de sobra para nos programarmos.

 

Acomodação

O próximo passo seria reservar um Hostel pelo Booking.com, mas por mais que procurássemos, não encontramos uma acomodação que permitisse a reserva sem pagamento prévio (ou com taxa de cancelamento não abusiva). Tudo bem, pensamos, de qualquer forma as passagens estão compradas e precisamos de um lugar para ficar.

Aqui quero aproveitar para alertar sobre imprevistos – sim, eles acontecem e aconteceram com a gente. Estaríamos em três pessoas, e por isso optamos por reservar um quarto privativo com banheiro particular. O total para cada pessoa seria 64 euros (o que pensamos valer a pena dado o conforto).

Acontece que, de última hora, as passagens deste amigo não foram computadas pela Ryanair, mesmo com a comprovação de pagamento e tudo o mais. Até hoje a companhia não soube explicar o que aconteceu, mas resumidamente ele seria ressarcido pela compra mas precisaria comprar novamente as passagens caso quisesse ir para Berlim.

O problema? Naquela altura do campeonato, a ida e volta ficariam mais de 100 euros. Então, ele decidiu não ir e acabou arcando com a reserva no Hostel. Por isso, sempre que possível, verifiquem se o lugar permite cancelamentos e qual o valor.

Mesmo com todos esses acontecimentos, tivemos uma excelente estadia no Amstel House Hostel. O nosso quarto era ótimo, super limpo e higienizado, contava com um aquecedor potente (ufa!), a água do chuveiro – que costuma ser uma preocupação comum entre mochileiros – era maravilhosa e esquentava super! A estrutura era realmente de um Hotel. Tínhamos garantia de segurança, já que para acessar os elevadores e os quartos só era possível com o cartão magnético entregue no check-in.

O Amstel House Hostel dispõe de um bar super descolado que fica aberto até altas horas e também espaço para café da manhã, cobrado 6 euros por pessoa, um preço super justo pela quantidade e qualidade de itens disponíveis.

A localização também era excelente: estávamos a 7 minutos a pé de uma avenida super movimentada com pontos de ônibus e metrô que nos levavam a qualquer lugar.

 

Passeios

Dia 1

Já no primeiro dia, o nosso roteiro começaria por volta das 11h da manhã. Assim que aterrissamos no aeroporto, procuramos por cartões de transporte para usar durante os quatro dias. Optamos por um ilimitado, de 30 euros, que dava direito a todos os meios disponíveis: ônibus, tram e metrô. Ouvimos muitas coisas sobre como o transporte por lá era difícil e que exigia muita esperteza, mas até que nos saímos bem, viu? Conexão 3G resolve tudo!

Do aeroporto para o Hostel deixar as mochilas, e lá vamos nós. Pegamos somente um ônibus que em 30 minutos nos deixou na Pariser Platz, uma das praças mais famosas (e charmosas) de Berlim. Dali, fizemos um lanche rápido em um dos diversos cafés e fomos para o Brandenburg Gate.

Era como se a Alemanha risse da nossa cara, dizendo “Vocês não queriam frio? Agora aproveitem”. Fazia -11 graus e só queríamos um lugar quente para nos aquecer. Assim, adaptamos o roteiro e fomos direto para o Madame Tussauds, que ficava na mesma Avenida (para quem não sabe, é um famoso Museu de Cera que tem por toda a Europa).

Como eu queria muito conhecer o museu, achei que a visita valeu a pena. Mas esperava ser maior e com mais atrações. Basicamente é um “labirinto” que te leva à diferentes épocas e estilos – tem a parte dos cantores, de atores, grandes pensadores e etc. Naqueles dias estava rolando também uma ala especial só de Star Wars (os fãs piram!).

De lá, fomos fazer o check-in no Hostel, do qual não saímos pelo resto do dia. É sério, o frio era de cortar! Mas independente de tudo, Berlim já tinha ganhado o meu coração: da arquitetura das casas, igrejas e cafés, às pessoas extremamente elegantes; e claro, a pontualidade dos transportes que não nos deixavam 5 minutos sequer nos pontos!

 

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Dia 2

No segundo dia acordamos com uma neve tímida que nos fez pular da cama mega felizes! Mas uma gripe quase derrubou a minha amiga e optamos por programas mais leves, como visitar a Primark e ir ao Zoológico. Também caminhamos um pouco pelos arredores do Zoo, onde tinham vários shoppings, lojas de departamento e restaurantes. De dentro do ônibus vimos o Großer Tiergarten, que foi construído para ser o campo de caça da realeza e hoje é um jardim público e o mais importante da cidade.

 

Dia 3

O terceiro dia foi de mais neve ainda, mas a temperatura amena nos permitiu conhecer as demais atrações do nosso roteiro. Então, depois de tomar um café da manhã reforçado no Hostel, partimos para a Alexanderplatz onde veríamos a Berliner Fernsehturm (Torre de TV), uma das mais altas da Europa, na qual se pode ter uma visão 360 graus de Berlim.

Em seguida, e na mesma avenida, vimos o World Clock (Relógio Universal) que mostra a hora de diversos fusos horários. Passamos muito rápido pela avenida dos Museus e Palácios, mas deu para captar a grandiosidade das construções. E então seguimos para o Holocaust-Mahnmal (Monumento do Holocausto), uma importante volta ao passado para entender a história dos mais de seis milhões de judeus mortos durante o regime nazista. Neste monumento é possível visitar uma espécie de memorial subterrâneo com diversos materiais como fotos, vídeos e áudios que contam a história daquele período.

Já no fim da tarde, fomos para o East Side Gallery, uma parte do muro de Berlim que foi transformada em painel artístico e conta com a participação de mais de 105 artistas. O lugar é simplesmente incrível e bem fácil de se perder por horas, apenas admirando as ilustrações e pensando na realização de poder conhecer um lugar que estudamos nos livros de história.

E para fechar o dia, fomos à KaDeWe, a segunda maior loja de departamento da Europa, com “apenas” 8 andares. Um paraíso de luxo e consumo que vale a visita mesmo que só para olhar, pois concentra as marcas de roupas, cosméticos e decoração mais cobiçadas do mundo.

 

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Dia 4

O nosso quarto e último dia foi reservado para arrumação de malas, já que o nosso vôo era antes do almoço.

 

Recomendações gerais

Os alemães gostam de comer e beber bem, portanto opções nesse sentido não vão faltar: seja uma cerveja saborosa ou o prato mais tradicional deles (a Weisswurst) não deixe de experimentar e levar para casa!

Ter o ticket de transporte ilimitado economizou muito o nosso tempo, mas hoje, já não sei se o compraria ou escolheria uma opção com número de passagens estipuladas. Depende muito do roteiro de cada um e também da época do ano!

Prepare-se para se apaixonar pelos alemães, no bom sentido! São extremamente corteses, atenciosos e corretos, mesmo não sendo calorosos. Nós, brasileiros, estamos sim acostumados com receptividade, mas não é porque a cultura europeia seja mais “fria” que as pessoas sejam mal-educadas. É apenas uma questão cultural e de fácil adaptação.

No geral, achei Berlim uma cidade muito barata para alimentação e consumo no geral. Prepare o bolso se quiser gastar, mas saiba que também é possível economizar muito com refeições em fast foods.

É isso! E você, já conhece Berlim? Conta pra gente qual foi a sua primeira impressão ao conhecer a cidade! Até a próxima!

 

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