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[MEU INTERCÂMBIO] Como tudo começou!

Da escolha do país ao morar sozinha, como me apaixonei pela Ilha de Malta!

Como muitos de vocês, fazer um intercâmbio sempre esteve na minha lista de: coisas pra realizar antes dos 30! E não que eu estivesse de fato perto dos 30 anos, mas a cada ano que passava eu sentia esse sonho se distanciando. Isto porque, depois de me formar (fiz Jornalismo), continuei trabalhando e pensando no que poderia fazer pra vivenciar diferentes culturas, experiências, morar longe de casa, e de quebra aperfeiçoar meu inglês.

É importante dizer que sempre estudei a língua – tenho uma mãe e irmã professoras – mas isso não me colocava automaticamente nas salas do avançado! Afinal, fazer lição de casa era o meu pavor. Por outro lado, sempre gostei de conversar em inglês quando tinha oportunidade (algumas poucas vezes conheci intercambistas do Rotary, e outras dentro das empresas que trabalhei) e não faltavam músicas em inglês na minha playlist!

Foi então que dois anos depois de me formar, senti que era o momento: estava pra sair do meu cargo, que era temporário, estava solteira e precisava de um ‘respiro’, já que os meses anteriores não foram fáceis.

Minha primeira tomada de decisão: ir até uma agência e ver os pacotes disponíveis. Eu queria trabalhar e estudar, então busquei algo parecido com isso, na CI. Lá, me apresentaram o programa de Au Pair nos EUA, que me pareceu muito vantajoso (financeiramente falando), mas que não fez meus olhos brilharem tanto. Pensei: ok, o que vou fazer aos finais de semana nos Estados Unidos? Comer e gastar? Sendo que essas eram atividades que eu queria fugir! Além de que, eu tinha zero experiência como babá e o programa pede alguns anos de prática.

Ela também me apresentou Austrália, Irlanda e Canadá, que já me arrepiou de frio só de imaginar conviver com neve. Eis que ainda nesse primeiro atendimento, a responsável me disse: olha, também tem Malta… Ela escreveu num papel e pediu para que eu pesquisasse melhor.

Vim pra casa e no primeiro Google – já que nunca tinha ouvido falar da Ilha – foi amor à primeira praia hahahaha. Mas ainda estava longe de entender de fato o quê eu faria e como viveria por lá.

Acabei buscando outras opiniões e fechei meu intercâmbio de 3 meses de curso com a STB. Lá foi onde me passaram informações valiosas sobre escolas, cidades para morar e custo de vida. Senti bastante confiança porque a minha consultora tinha acabado de retornar de Malta, então as informações que ela me passava eram bem recentes.

Como queria um país com o clima relativamente parecido com o Brasil e sou amante da natureza, com certeza não errei na escolha. Acabei vivendo o inverno de lá, com temperaturas médias de 12 graus. Mas a verdade é: bons casacos, meias e remédios para a imunidade salvam! Além disso, o inverno não me impediu de visitar os pontos turísticos (apenas não entrei no mar, mas vários amigos conseguiram!)

 

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Fotos: Fernanda Mazi

 

Sobre o inglês: de fato, se ouve de tudo nas ruas. De maltês a outras línguas europeias. Mas dentro da escola e nas baladas, falei MUITO inglês. Mesmo tendo amigos brasileiros por perto, sempre tinha um gringo ou outro, o que nos ‘forçava’ (no bom sentido, claro!) a conversar em inglês. Cheguei lá no nível Pre Intermediate e terminei no Upper Intermediate, ou seja, 3 níveis em 3 meses.

Sentia a liberdade em cada minuto do meu dia, quando tinha que escolher o que fazer, o que comer, como ir. Isso me trouxe muita confiança e um espírito aventureiro que não pretende desaparecer! Por ser um país pequeno, era fácil me sentir em casa e segura: de caminhar à noite sozinha após as festas até ficar com o celular na mão, sem medo.

É uma experiência muito intensa. Você conhece e se despede de pessoas incríveis a todo o tempo. Você aprende a incluir as pessoas na sua vida com um simples: vamos jantar juntos? Você entende que amizade não tem a ver com falar a mesma língua (para quem tem medo de se sentir sozinho, conheci pessoas que não falavam quase nada em inglês e que fizeram grandes amigos de outras nacionalidades!). Afinal, relacionamentos em intercâmbio são assim: presença, risadas, apoio, carinho.

Se eu indico Malta? Com toda a certeza do mundo. Não me imaginei vivendo outra experiência ou estando em outro país. A Ilha é um charme, e me acolheu tanto que eu pretendo voltar. Dessa vez, para ficar!

 

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