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Conheça 7 locais assombrados em Valletta

Depois desse título, você deve estar se perguntando: como é que um país repleto de belezas, com agito o ano todo, pode estar impregnado por histórias de fantasmas, aparições e casas mal-assombradas que arrepiam a espinha até dos mais céticos?  Digamos que Malta esconde muito mais do que você imagina, já que por trás dos […]

Depois desse título, você deve estar se perguntando: como é que um país repleto de belezas, com agito o ano todo, pode estar impregnado por histórias de fantasmas, aparições e casas mal-assombradas que arrepiam a espinha até dos mais céticos? 

Digamos que Malta esconde muito mais do que você imagina, já que por trás dos inúmeros acontecimentos históricos da ilha, estão ainda crimes não solucionados, fatos sem explicação, e para melhorar, um povo que não nega a má energia que alguns lugares têm. 

Em outubro, a crença de que algo sobrenatural ronda a atmosfera de Malta ganha ainda mais força, já que o Halloween é uma data super popular, celebrada por diferentes idades.

E enquanto as crianças se preparam para pedir gostosuras ou travessuras, você se prepara pra conhecer abaixo, as histórias mais cabulosas de Valletta. 

E aí, vai encarar? 

 

The Grand Master’s Palace

À luz do dia, no centro de Valletta, ninguém suspeita que o palácio tenha sido tão citado em histórias sobre fantasmas, sons estranhos e atividade sobrenatural.

Certamente, a construção serviu a muitos propósitos ao longo dos anos, curiosamente todos eles em períodos de batalhas, disputas e guerras.

Um dos relatos sobre o prédio vem de uma senhora inglesa que se hospedou no local enquanto o edifício servia de residência do governador britânico, que disse ter ouvido sons de cães e gatos brigando ferozmente em um dos quartos (e nada tenha sido visto).

Vários outros hóspedes, nesse mesmo período, afirmaram sobre a presença de fantasmas nos cômodos. Existem páginas dedicadas a esse local onde visitantes podem relatar suas experiências nos interiores da construção, que hoje é aberta ao público.

 

Ġiġa’s House

A tragédia que é conhecida por toda a ilha, especialmente pelos moradores mais antigos, é sobre o caso de um menino de apenas oito anos que foi decapitado e lançado em uma máquina de lavar (!!!) na década de 60.

No dia do crime, uma ligação para a polícia informou que o menino havia morrido ao cair de cabeça. Quando os policiais chegaram ao local, no entanto, viram que a história era completamente diferente: indícios revelavam que Twannie Aquilina havia sido espancado com uma fechadura, e depois, teve sua garganta cortada enquanto ainda estava consciente.

A arma do assassinato? Uma faca de pão ensanguentada. Para os curiosos (e corajosos) de plantão, o brutal ocorrido se deu em St Dominic Street, 102, em Valletta.

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Strait Street

No mundo todo, ruas frequentadas por excêntricos e autênticos públicos geralmente dão origem a um retrato bastante peculiar. É o caso desta rua, na porção baixa de Valletta, que no século 19 recebia militares britânicos, italianos e malteses, que coexistiam em um misto de multiculturalismo entre bares, restaurantes, jazz e álcool.

Acontece que a diversão noturna extrapolou os limites do permitido e o lugar foi aos poucos ganhando uma reputação que Malta condenava: embriaguez, criminalidade e prostituição.

Com o escândalo nacional, grande parte dos estabelecimentos fechou suas portas e assim permaneceram por anos, enquanto os habitantes evitavam sequer citar o que viram por lá.

Entre as várias histórias, uma cita o assassinato de uma acompanhante pelo seu cliente, no banheiro de um antigo bordel, enquanto outra conta o relato de um jovem britânico que foi abordado por duas senhoras e convidado a acompanhá-las até sua casa.

Quando, no dia seguinte buscou saber sobre a casa a qual havia ido, disseram-lhe que ela estava desabitada há cerca de 100 anos e que era assombrada por duas irmãs. 

A rua é tão conhecida pela ilha que diversos livros já foram escritos e um seriado de TV documentou a maioria dos fatos que vieram a público envolvendo o local.

 

Manoel Theatre

É de se esperar que teatros antigos tenham sido palco de histórias cabulosas, certo? Então confira essa: vários produtores, atores, guardas e pessoas que passaram pelo local disseram ter visto uma figura sombria sentada sob uma das cadeiras da frente, ou ainda uma névoa que emergia na mesma direção.

Outros relatos também citam portas sendo abertas e fechadas nos bastidores, e o mais arrepiante: a voz de uma mulher cantando canções de ninar à noite, o que, segundo a história, seria a amante do Grão-Mestre de Vilhena, que construiu o teatro em 1732.

Ah, vale mencionar que o Manoel Theatre é o terceiro teatro em funcionamento mais antigo da Europa, e está localizado na Old Theatre Street, Il-Belt, em Valletta.

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Russian Culture Centre

O local que hoje é usado como centro de lazer, já teve como hóspede ninguém mais ninguém menos que Jean Parisot de Valette – cuja capital de nome Valletta, é em sua homenagem. 

Após sua estadia no antigo edifício, durante o Grande Cerco de 1565, o prédio só voltou a ser utilizado décadas depois, enquanto Centro de Cultura Russa.

E foi em meados de 1990 que começaram os relatos de pessoas que diziam ser acordadas à noite com o estrondoso barulho de talheres e vozes no local, como se um grande banquete estivesse acontecendo por lá.

Com diversos outros relatos similares, hoje é compreensível que nem mesmo os guardas noturnos queiram ficar sozinhos de plantão no edifício. Para conhecer, vá até a Merchant Street na esquina com a St. Lucia Street, em Valletta.

 

The Sacra Infermeria 

A Sagrada Enfermaria dos Cavaleiros de São João abrigou cerca de 400 anos de intensa história e milhares de pacientes passaram por suas portas com doenças venéreas e contagiosas.

É inegável tamanhas tragédias vividas por lá, o que, junto à escassez dos recursos médicos da época, provocou muita dor e sofrimento.

Não é de se espantar que o lugar seja visto como impregnado de fantasmas e estranhos acontecimentos, mesmo hoje, que se tornou o Centro de Conferências do Mediterrâneo e recebe celebridades e políticos famosos nos mais variados eventos.

Ainda assim, quando o local está vazio e silencioso, quem é que se arriscaria a permanecer por entre aquelas paredes? 

 

Il-Mandraġġ

Favela, em Valletta? Sim! Ou ao menos, costumava ser. A ideia de construir um bairro luxuoso para servir de porto protegido para os cavaleiros da Ordem, era, de fato, muito boa. Mas durante sua construção, com o surgimento de vários imprevistos, a obra se deu por abandonada.

Anos depois, muitas casas começaram a ser construídas no maior estilo “coração de mãe”, e rapidamente a área se transformou em um lugar abarrotado, com cerca de 2.500 pessoas vivendo em um espaço de apenas quatro ruas.

O resultado: condições sanitárias terríveis, precariedade, violências, e claro, muita discussão e história. Tamanho era o terror e a atmosfera ruim daquele espaço, que somente inspetores sanitários, padres e policiais se arriscavam a pisar lá. 

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Se o seu Halloween pede mais emoção, e ler sobre os spots mais sinistros de Valletta ainda não é o suficiente, que tal uma excursão a pé pela cidade, com roteiro pelos mais misteriosos e macabros lugares que você já viu?

A experiência inclui as lendas, mistérios e histórias dos assassinatos passados que constituem a parte mais sombria da capital de Malta, algo que poucos conhecem e que não é revelado por aí. O tour acontece à noite e tem duração de 3h, com áudios em inglês. 

Mais informações do tour aqui.

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